Onde entusiasmos insanos te tocam, onde a tua própria face distorce
Caminhe sobre as terras do intermúnio
Pelos que te atingem tão profundamente quanto um flagelo na carne
Nessa terra onde o ar paira álido, e deveras soturno
Vai atrás de teu rosto, mas cautela pois e funesto teu caminho
Arranca tua língua, para que o sestro não te obrigue a contar teus segredos
Pelos desejos daqueles que vos tem , eu sou a sombra que te segue..
O sonho lindo, caminho vetusto entre dores e medos.
Os nostálgicos pensamentos que amargavam sua noite
Eles ainda te afligem, e no silêncio dos pássaros que voam
O tempo escoa, aos cochichos estrondosos do açoite
Aos icores da minha ira cantam as nuvens que trovoam